É fácil e comum, nos dias de hoje, encontrar uma mulher apaixonada. As mulheres parecem ter sido feitas para a paixão (ao menos é o que nos dizem desde que nascemos). Mas homens, esses foram feitos para as batalhas sangrentas do dia a dia, para as dificuldades financeiras, para a luta pela sobrevivência, para o silêncio de sentimentos (assim pensa a nossa sociedade).
Os homens foram tão massacrados de responsabilidades e estigmas de carregar o mundo nas costas, que nem se deram conta de sua própria necessidade de amor e paixão. Fingem tão bem não ligar, reduzem o amor a conquistas, a disputas, a objetivos práticos a serem alcançados que, assim que atingem tal objetivo, o objeto passa a não exercer o mesmo fascínio.
Tudo bem, é por aí. Mas e quando Cupido decide flechar de verdade o coração masculino? Como reage esse coração, tão pouco acostumado a sofrer por amor, a manter alguém 24 horas por dia em seu pensamento?
Gente, é lindo! É tão lindo quanto ver uma criança dando seus primeiros passos, ou vendo um passarinho dar seu primeiro vôo, ou como namorados dando seu primeiro beijo.
Ele (o homem) é pego de surpresa e reage de forma surpreendente. Torna-se vulnerável, emotivo, passa a prestar atenção em letras de músicas, em flores, em poemas, em vitrines, em praças, em crianças. Ele passa subitamente a gostar de lojas, de receitas, de moda e perfumaria. Fica entendido em cremes e cheiros, em livros, em drinks. Passa a ser expert em assuntos exóticos. Acorda e dorme cantarolando. Isso tudo porque a amada tem seu mundo e é seu mundo.
O espelho passa a exercer atração. Geralmente muda o corte do cabelo, a barba e o bigode (tira, se tem, deixa crescer, se não tem). Fica vaidoso, sensível e bobinho. Adorável bobinho. Mas… esconde!
Ah, parece ser pecado se apaixonar!
Deve ser uma terrível gafe demonstrar sentimentos.
Aparentemente é condenável ser simplesmente humano.
Sabe aquela coisa do “lado feminino”? Balela. Não existe essa dicotomia. Todos temos de tudo dentro de nós. O poder, a beleza, o bem, o mal, o masculino e o feminino, o yin e o yang.
Mas esse homem apaixonado passa a ser exigente, a ter carências e vicissitudes. E se você souber manter essa chama acesa, souber lidar com esse homem enfeitiçado, será uma mulher abençoada, porque ele é capaz de tudo para ver você feliz.
Ah, esse homem não medirá esforços. Não haverá obstáculos capazes de detê-lo na empreitada da sua felicidade. Ele acordará com a força de um Hércules, a disposição de um atleta, a perseverança de um monge, e a fragilidade de uma criança.
Acolha-o. Sinta-o. Mime-o. Ame-o.
Deixe-o sentir seu amor fluir.
Alimente-o de afagos, de agrados, de elogios.
Mostre a ele a correspondência de sentimentos, mas não o prenda.
Deixe-o livre para escolher você, escolher estar com você, preferir você a qualquer coisa. Mas por vontade dele.
Creio que o erro de muitas mulheres é querer prender seu homem, controlar seus passos, cercá-lo não de afeto, mas de desconfiança.
O homem apaixonado é seu. Está apaixonado, encantado, tem um mundo novo e muitas das vezes não sabe lidar com ele.
Também fica inseguro, ciumento, quer agradar, quer inundá-la de carinhos, mas quer manter sua habitual liberdade.
E em nome desse novo amor, desse sentimento que o fragiliza tanto, talvez sufoque essa liberdade que sempre teve e que sempre foi-lhe ensinado assim. Mas isso, com o tempo, certamente o deixará limitado e cansado, levando a um desgaste no relacionamento.
Então, o que fazer?
Não há fórmulas. Não há receitas de bolo.
Há sim uma necessidade de entendimento, de espaço, de respeito mútuo.
Há que se lidar com a liberdade assim como se lida com a delicadeza da paixão.
Há que se estabelecer limites. O outro é o outro, você é você.
Não se pode amar ao outro se não se ama a si próprio.
O outro não é seu espelho e nem seu ideal e objetivo.
Nada de se anular em função do amor.
Essa é a diferença entre a mulher apaixonada e o homem apaixonado.
Ele não ama menos, não sente menos, não sofre menos por amor.
Apenas ele sempre teve sua individualidade. A sociedade o permitiu desde o início dos tempos, enquanto nós, mulheres, aos poucos vamos ganhando terreno na igualdade de direitos, inclusive o direito de se amar, o direito a seu espaço individual na relação a dois.
Sendo assim, ao dar de cara com um homem apaixonado, ao se apaixonar por ele, não abra mão de seu espaço, de sua individualidade, porque só assim poderá entender a postura dele e aproveitarão tudo o que a paixão e o amor correspondidos podem fornecer de forma sadia a ambos.
Curta seu homem, estrague-o de tanto amá-lo, e seja feliz!…
Os homens foram tão massacrados de responsabilidades e estigmas de carregar o mundo nas costas, que nem se deram conta de sua própria necessidade de amor e paixão. Fingem tão bem não ligar, reduzem o amor a conquistas, a disputas, a objetivos práticos a serem alcançados que, assim que atingem tal objetivo, o objeto passa a não exercer o mesmo fascínio.
Tudo bem, é por aí. Mas e quando Cupido decide flechar de verdade o coração masculino? Como reage esse coração, tão pouco acostumado a sofrer por amor, a manter alguém 24 horas por dia em seu pensamento?
Gente, é lindo! É tão lindo quanto ver uma criança dando seus primeiros passos, ou vendo um passarinho dar seu primeiro vôo, ou como namorados dando seu primeiro beijo.
Ele (o homem) é pego de surpresa e reage de forma surpreendente. Torna-se vulnerável, emotivo, passa a prestar atenção em letras de músicas, em flores, em poemas, em vitrines, em praças, em crianças. Ele passa subitamente a gostar de lojas, de receitas, de moda e perfumaria. Fica entendido em cremes e cheiros, em livros, em drinks. Passa a ser expert em assuntos exóticos. Acorda e dorme cantarolando. Isso tudo porque a amada tem seu mundo e é seu mundo.
O espelho passa a exercer atração. Geralmente muda o corte do cabelo, a barba e o bigode (tira, se tem, deixa crescer, se não tem). Fica vaidoso, sensível e bobinho. Adorável bobinho. Mas… esconde!
Ah, parece ser pecado se apaixonar!
Deve ser uma terrível gafe demonstrar sentimentos.
Aparentemente é condenável ser simplesmente humano.
Sabe aquela coisa do “lado feminino”? Balela. Não existe essa dicotomia. Todos temos de tudo dentro de nós. O poder, a beleza, o bem, o mal, o masculino e o feminino, o yin e o yang.
Mas esse homem apaixonado passa a ser exigente, a ter carências e vicissitudes. E se você souber manter essa chama acesa, souber lidar com esse homem enfeitiçado, será uma mulher abençoada, porque ele é capaz de tudo para ver você feliz.
Ah, esse homem não medirá esforços. Não haverá obstáculos capazes de detê-lo na empreitada da sua felicidade. Ele acordará com a força de um Hércules, a disposição de um atleta, a perseverança de um monge, e a fragilidade de uma criança.
Acolha-o. Sinta-o. Mime-o. Ame-o.
Deixe-o sentir seu amor fluir.
Alimente-o de afagos, de agrados, de elogios.
Mostre a ele a correspondência de sentimentos, mas não o prenda.
Deixe-o livre para escolher você, escolher estar com você, preferir você a qualquer coisa. Mas por vontade dele.
Creio que o erro de muitas mulheres é querer prender seu homem, controlar seus passos, cercá-lo não de afeto, mas de desconfiança.
O homem apaixonado é seu. Está apaixonado, encantado, tem um mundo novo e muitas das vezes não sabe lidar com ele.
Também fica inseguro, ciumento, quer agradar, quer inundá-la de carinhos, mas quer manter sua habitual liberdade.
E em nome desse novo amor, desse sentimento que o fragiliza tanto, talvez sufoque essa liberdade que sempre teve e que sempre foi-lhe ensinado assim. Mas isso, com o tempo, certamente o deixará limitado e cansado, levando a um desgaste no relacionamento.
Então, o que fazer?
Não há fórmulas. Não há receitas de bolo.
Há sim uma necessidade de entendimento, de espaço, de respeito mútuo.
Há que se lidar com a liberdade assim como se lida com a delicadeza da paixão.
Há que se estabelecer limites. O outro é o outro, você é você.
Não se pode amar ao outro se não se ama a si próprio.
O outro não é seu espelho e nem seu ideal e objetivo.
Nada de se anular em função do amor.
Essa é a diferença entre a mulher apaixonada e o homem apaixonado.
Ele não ama menos, não sente menos, não sofre menos por amor.
Apenas ele sempre teve sua individualidade. A sociedade o permitiu desde o início dos tempos, enquanto nós, mulheres, aos poucos vamos ganhando terreno na igualdade de direitos, inclusive o direito de se amar, o direito a seu espaço individual na relação a dois.
Sendo assim, ao dar de cara com um homem apaixonado, ao se apaixonar por ele, não abra mão de seu espaço, de sua individualidade, porque só assim poderá entender a postura dele e aproveitarão tudo o que a paixão e o amor correspondidos podem fornecer de forma sadia a ambos.
Curta seu homem, estrague-o de tanto amá-lo, e seja feliz!…
TEXTO ENVIADO POR MEU AMIGO ROBERTO TALARICO
DESCONHEÇO O AUTOR MAS ACHEI PERFEITO
BEIJOS A TODOS
ELIANA
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