segunda-feira, 27 de junho de 2011
FAZER AMOR
Fazer amor é coisa séria demais... Não basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas , sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite. Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa com delicadeza ... porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos.. até que o corpo descubra cada uma das suas funções. Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa. As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provocando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes, escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção. Fazer amor é Ressurreição !!! É nascer de novo : no abraço que aperta sem sufocamentos no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo. Vale chorar, vale gemer .. vale gritar, porque ai já se chegou ao paraíso, e qualquer som ha de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho... há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro. Corpos se ajustaram, almas matizaram ... Fez-se o Êxtase !!! É o instante da paz ... é a escritura da serenidade !
segunda-feira, 13 de junho de 2011
AMOR É SÍNTESE
AMOR É SÍNTESE
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mário Quintana
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
sábado, 11 de junho de 2011
CASAIS PERFEITOS
Casais perfeitos....
Eu não acredito nisso nem por cinco minutos.
Ivan Martins
É editor-executivo de ÉPOCA
Não sei quanto a vocês, mas eu desconfio de casais
perfeitos. Minha experiência sugere que eles não existem.
Ao fim do meu relacionamento mais longo, que tinha se
tornado intolerável, amigos próximos diziam: “Nossa, vocês
pareciam tão bem”... Na minha segunda relação duradoura,
que foi mais feliz, as pessoas comentavam, ao final: “Ah,
mas vocês eram tão diferentes...”. Nos dois casos, ninguém
tinha percebido nada. Na primeira vez parecia harmonioso
e não era. Na outra havia aparência de conflito, mas ele
não existia.
Com base nessa limitada experiência, casais que transpiram
felicidade pública me deixam cético. Aprendi que as
pessoas fingem bem-estar e harmonia, como interpretam
tantas outras coisas que dão prestígio social. Pega mal
fazer parte de um casal que vive às turras, que não dá
certo, que passa uma imagem de infelicidade e derrota.
Logo, as pessoas criam uma imagem de felicidade para
consumo externo. Na intimidade ninguém sabe mesmo o
que se passa.
Essas coisas me ocorreram ao ver Angelina Jolie na capa
da revista Vanity Fair, falando do seu casamento de
sonhos com Brad Pitt. Os dois são lindos, ricos e famosos.
Viajam pelo mundo com suas seis crianças multirraciais.
Quando ela faz um filme, sempre em lugares espetaculares
como Veneza, ele acompanha e cuida das crianças. Quando
ele filma, ela se torna mãe de tempo integral. Ah, sim: já
falei que eles são lindos, ricos e famosos?
Eu não acredito nessa história nem por cinco minutos. É
evidente para mim que casar a atriz mais bonita do planeta
com o ator mais bonito do mundo não dá certo. Parece o
roteiro de um conto de fadas. Parece o delírio de um
relações públicas da Sony. É como se alguém pegasse os
dois primeiros alunos da escola e os casasse. Ou montasse
um casal com o artilheiro do time de futebol e a miss da
cidade. No papel essas coisas parecem bacanas, mas na
vida real quase nunca funcionam.
Um dos casais mais duradouros do cinema foi formado por
Elisabeth Taylor e Richard Burton. Eram os Brangelina dos
anos 60 e 70, com uma enorme diferença: juntos,
produziram um furacão de sexo, álcool, luxo e escândalos.
Burton era filho de mineiros miseráveis do País de Gales.
Liz Taylor era a atriz mirim que cresceu diante das
câmeras para ser a namorada da América. Tinham em
comum somente a profissão de ator e o temperamento
apaixonado. Viveram no amor as consequências naturais de
uma vida pública de excessos. Ele caia de charme e ela de
beleza, mas jamais foram perfeitos. Eram de verdade.
Eu olho para a vida das pessoas que me cercam e tenho a
impressão de que as relações verdadeiras repelem as
semelhanças. Casais interessantes são como o piano e o
violino, a dama e o vagabundo, a bela e a fera. Divergem,
destoam e se completam. Tenho a impressão de que apenas
casais muito jovens são formados por gente da mesmíssima
procedência. Quem teve a chance de andar pela vida, em
geral escolhe fora do seu clã. Busca diferença e
complementação. Procura o novo.
Eu tenho a sorte de conviver com estrangeiros. Percebo a
naturalidade com que se montam arranjos dissonantes. O
gringo loiro se apaixona pela moça brasileira que nada tem
em comum com o estilo de vida dele. Funciona. O moço
argentino se casa no Brasil e nunca mais vai embora. O
mesmo acontece com muitas mulheres brasileiras na
Europa. Ou europeias no Brasil. Essas uniões improváveis
celebram a diversidade humana e atendem ao desejo das
pessoas de se aventurar. Nem todos podem ser Cristóvão
Colombo, mas todos podem transformar a sua vida
emocional em uma grande descoberta. Navegar é preciso.
Para andar longe na vida, porém, ajuda livrar-se do peso
dos estereótipos. Se todo mundo quiser ser o casal
Brangelina, as possibilidades tornam-se limitadas. Não há
beldades tatuadas disponíveis para todos. Nem bonitões
milionários de ar meigo esperando em fila na próxima
esquina. Esse é um sonho padrão, oferecido globalmente
como um sanduíche Mcdonalds.
Quando se trata de afeto e relacionamento, melhor é cada
um achar sua própria receita. A mulher que lhe cai bem, o
sujeito que a deixa feliz. A percepção dos outros é menos
importante do que os nossos sentimentos. O par perfeito
aos olhos dos amigos pode ser fonte de tédio e
aborrecimento. O arranjo de aparência harmoniosa que
confere prestígio pode ser um desastre íntimo.
A mim ajuda lembrar, na hora de fazer escolhas, que casais
perfeitos não existem: eles ficam bem nos filmes e
ilustram divinamente a capas de revista, mas devem ser
uma droga na vida real.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O AMOR ACABA MESMO?
Amor acaba antes da 'crise dos sete anos', dizem estudos
GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Quanto tempo passa entre a troca encantada de olhares e o momento que você repara nos defeitos do seu amor?
Para o senso comum, a prova de fogo vem na "crise dos sete anos". Uma expressão popular nos Estados Unidos diz que após esse tempo, a coceirinha, a "seven year itch", começa a incomodar o casal.
Rafael Andrade/Folhapress |
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda" |
Já um psicólogo evolucionista chutaria que o prazo de validade do amor gira em torno de quatro anos -o suficiente para que o homem ajude a mulher a cuidar da criança, até que essa esteja apta a seguir por conta própria na tribo nômade.
Mas um levantamento feito em cerca de 10 mil residências nos EUA pela Universidade de Wisconsin encontrou um tempo de duração ainda menor do amor: três anos.
É o mesmo tempo apontado em estudo patrocinado pelo estúdio Warner Brothers, feito com 2.000 adultos no Reino Unido. Foram comparados casais em relações curtas (menos de três anos) e longas (mais de três). No primeiro grupo, 52% afirmaram gostar das relações sexuais. No segundo, apenas 16%.
É claro que, nesses estudos, amor e paixão foram considerados sinônimos.
"Paixão eterna só existe na ficção", afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor de "Até Que a Vida Nos Separe: A Crise do Casamento Contemporâneo" (Ed. Agir).
"Na paixão você sofre, para de comer, não dorme. Não tem como durar muito", afirma o autor, que já passou por diversas separações.
O psiquiatra Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo, acha que as pessoas deveriam dizer "eu te amo agora", porque dizer "eu te amo muito" dá a ideia de que o compromisso não vai acabar.
O psicólogo Aílton Amélio concorda. "Amor pode terminar em um dia, porque ele depende dos fatos para ser nutrido. É como andar de motocicleta: se parar, cai", compara o psicólogo.
Há quatro anos, a carioca Beatriz Piffer, 27, namorava, mas conheceu um rapaz numa festa. Passaram a noite conversando, ele contou que era cineasta, ela disse que cursava filosofia.
Apesar da atração mútua, não trocaram telefones. E também não perguntaram o sobrenome um do outro.
"Fui para casa triste, pensando que nunca mais ia vê-lo. Passei os oito meses seguintes à procura dele".
Viveu dias de detetive amadora: rememorou os detalhes da conversa, montou pastas no computador para juntar pistas até descobrir o e-mail dele. Aí forjou um encontro casual. Deu certo: começaram a namorar já no dia do reencontro.
"Eu tinha a certeza de que tinha encontrado o homem da minha vida. Ele achou que era coisa do destino".
O namoro terminou quatro anos depois. "Ele viajava muito", diz Beatriz.
Hoje eles ainda saem, mas para tomar café juntos.
"O amor não acabou, só a relação é que mudou. O modelo que todo mundo espera não existe."
quarta-feira, 8 de junho de 2011
ESTAMOS COM FOME DE AMOR
RECEBI DE UM AMIGO E DESCONHEÇO O AUTOR
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